Esta notícia vem de Salvador na BA, mas faz a gente se perguntar:
O meu síndico tem noção do risco que nós moradores temos aqui em nosso
condomínio?
Ele está cuidando do treinamento dos funcionários para que em situações
de risco eles saibam o que fazer?
O nosso porteiro está preparado para coibir uma tentativa de roubo ou
furto no local?
O meu síndico tem feito uma revisão em nosso sistema de segurança à fim
de eliminar qualquer risco existente?
O meu síndico tem um monitoramento de segurança 24 horas, sete dias por
semana, inclusive sábados, domingos e feriados com uma empresa certificada e
autorizada pela Polícia Federal?
O meu síndico já instalou em nosso condomínio câmeras de segurança,
sensores, cerca, cancela, interfone, concertina, à fim de inibir tentativas de
invasão?
O meu síndico já contratou segurança armado?
Nós temos as imagens do condomínio gravadas em um local seguro, à fim de
identificar suspeitos rondando o local?
Podemos contar com uma rápida resposta da empresa que presta serviços de
segurança em nosso condomínio?
Todas estas perguntas precisam ser respondidas positivamente à fim de
não haver brechas na segurança de um condomínio, pois caso contrário, será mais
um condomínio que não levou à sério questões de segurança, assim como relata a
notícia abaixo.
Fonte: Correio 24 Horas
Onda de invasões faz condomínios gastarem mais com segurança
14.03.2013 | Atualizado em 14.03.2013 - 08:02
Thais Borges e
Bruno Wendel
Quando alguém não se sente seguro nem em sua própria casa, há um problema. Desde o início da onda de assaltos a prédios residenciais em bairros nobres de Salvador, no fim do ano passado, cresceu a busca por empresas especializadas de segurança.
Só no Grupo MF
Segurança, a procura pelos serviços cresceu cerca de 35%, desde novembro. De
acordo com o gerente de contratos Alexandre Paiva, o percentual se baseia na
quantidade de clientes de Salvador que têm pedido orçamentos. “As pessoas estão
preocupadas. Essa demanda tem aumentado as vendas entre 20% e 25%”, afirma
Paiva. Na empresa, que oferece segurança eletrônica e vigilância, cada cliente
recebe um projeto próprio. Os serviços incluem alarme com sensores de movimento
e intrusão, cercas elétricas, circuitos de câmeras e controle de entrada.
“Fazemos um
levantamento dos equipamentos necessários. Assim, adaptamos o sistema à
estrutura de cada condomínio”, explicou. De acordo com Alexandre Paiva, um sistema
pode custar de R$ 250 a R$ 1.800 por mês.
Na BKR
Segurança Integrada, o crescimento da procura chegou a 200% nos últimos meses.
“Temos recebido entre 15 e 20 pedidos por semana. Alguns buscam depois de um
incidente, mas muitos é por prevenção”, afirma o gerente comercial da empresa,
Sandro Herlida.
A empresa
trabalha exclusivamente com vigilância. “Pode ser armada ou desarmada. O
cliente decide”. Os custos ficam em torno de R$ 10 mil.
“Eles são
profissionais bem treinados. O vigilante é diferente de um vigia ou de um
porteiro, porque tem treinamento de defesa pessoal, armamento e até
legislação”, completou Herlida.
As
administradoras de condomínio também dizem que há mais interesse por esquemas
de segurança. De acordo com Márcio Erli, gerente regional da APSA, empresa de
gestão condominal, muitos síndicos têm buscado informações sobre segurança. Ele
diz que os equipamentos preferidos dos condomínios são as câmeras. “Elas ajudam
a inibir a invasão e o roubo”.
Investir
nessas tecnologias de segurança é importante para o presidente da Associação
Baiana de Administradoras de Imóveis e Condomínios (Abai), Manoel Teixeira.
“Nós temos incentivado, mas também é preciso fazer um treinamento dos
funcionários”.
Teixeira,
contudo, não acredita que a segurança armada seja a solução. “Pode dar algum
problema no futuro. Precisa ser alguém muito bem treinado”, alertou.
Invadidos
Ontem, o CORREIO esteve em seis dos edifícios assaltados desde o ano passado
para ver se houve mudanças depois das invasões. No edifício Kalil Darzé, na Rua
Macaúbas, no Rio Vermelho, moradores contrataram um novo vigilante. “Antes, só
tinha um, que fica à noite”, disse uma moradora.
Enquanto isso, em dois dos edifícios assaltados no bairro de Costa Azul, o Astúria e o Mansão Luide Breda, além do Ilhas do Caribe, na Pituba, os moradores estudam orçamentos para a instalação de câmeras de monitoramento.
No Astúria, está prevista também a instalação de um segundo portão para o acesso à garagem. “Uma das empresas que procuramos cobrou R$ 12 mil por todo o serviço. Mas estamos achando muito caro”, reclamou a condômina Maria Cláudia da Silva.
Enquanto isso, em dois dos edifícios assaltados no bairro de Costa Azul, o Astúria e o Mansão Luide Breda, além do Ilhas do Caribe, na Pituba, os moradores estudam orçamentos para a instalação de câmeras de monitoramento.
No Astúria, está prevista também a instalação de um segundo portão para o acesso à garagem. “Uma das empresas que procuramos cobrou R$ 12 mil por todo o serviço. Mas estamos achando muito caro”, reclamou a condômina Maria Cláudia da Silva.
As câmeras já
foram aprovadas no edifício Eufrates, que foi invadido no Costa Azul. Há também
a previsão de uma cerca elétrica. Por outro lado, no Edifício Jardim Atlântida,
que fica no mesmo bairro, um morador disse que nada foi feito. Entretanto, a
síndica, identificada apenas como Renata, afirmou que “medidas já foram
adotadas”, sem entrar em detalhes.
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