segunda-feira, 18 de março de 2013

Biometria - É segura?

 

Recentemente vimos nos noticiários, que médicos estão burlando o ponto eletrônico de acesso, com dedos de silicone.

 

Apesar deste fato isolado, existem outros espertalhões que usaram deste mesmo artifício em orgãos como o DETRAN.

 
Isso faz a gente se perguntar: Será que a Biometria é realmente segura?
 
Assim como qualquer equipamento de segurança, ele precisa estar em harmonia com outros equipamentos de segurança, pois caso contrário, o sistema pode ser burlado, ou tornar-se vulnerável.
 
Por exemplo, quando você instala um sistema biométrico para registro de ponto, mas não se preocupa em colocar neste acesso câmeras de segurança o sistema não lhe fornece proteção adequada.
 
Ressaltamos novamente que em sistema de segurança, quando não há uma consultoria adequada, o sistema se torna inútil.
 
Por isso contrate uma empresa certificada pela Polícia Federal para darem consultoria à sua empresa, comércio ou residência.
 

Entenda o que é e como funciona a biometria

DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

"Seu corpo é sua senha". É desse princípio que parte a biometria. A palavra vem do grego: bios (vida) metron (medida). Trata-se de um estudo estatístico das qualidades comportamentais e físicas do ser humano. Na era do acesso --e principalmente do controle dele--, biometria virou sinônimo de instrumento de segurança. Hoje, o termo refere-se principalmente ao uso do corpo (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação.

Divulgação
Aparelhos que lêem a íris para controle de acesso estão cada vez mais freqüentes
Aparelhos que lêem a íris para controle de acesso estão cada vez mais freqüentes
 
Segundo o dicionário "Michaelis", biometria é a ciência da aplicação de métodos de estatística quantitativa a fatos biológicos. Apesar de carregar um discurso cheio de "tecnologês", o conceito é tão velho e básico quanto a capacidade do homem de distinguir seus semelhantes fisicamente. No caso da identificação biométrica, porém, delega-se a função de diferenciar a uma máquina.

Os aparelhos biométricos funcionam por meio da captura de amostras do ser humano --íris, retina, dedo, rosto, veias da mão, voz e até odores do corpo. Essa amostra é transformada em um padrão, que poderá ser comparado para futuras identificações. A biometria se baseia na idéia de que alguns traços físicos são exclusivos de cada ser e os transforma em padrões. A técnica foca as chamadas "mensurações unívocas" do ser humano. 

 
Divulgação
Leitor de íris instalado em clínica de São Paulo registra clientes
Leitor de íris instalado em clínica de São Paulo registra clientes
 
Controle de ponto, identificação criminal e regulamentação de acesso são os usos mais comuns da tecnologica. As possibilidades de utilização da biometria são proporcionais a suas implicações éticas. A introdução cada vez mais acelerada da tecnologia no dia-a-dia suscita discussões acaloradas sobre vigilância da sociedade e restrição da privacidade dos cidadãos.

Histórico

Os primórdios da biometria acumulam pelo menos um milênio, segundo relata o especialista Ricardo Yagi, da empresa focada em aparelhos biométricos ID-Tech. Na dinastia Tang (800 D.C.), na China, impressões digitais eram grafadas no barro para confirmar a identidade do indivíduo em transações comerciais. 

Em 1686, na Espanha, o professor de anatomia Marcelo Malpighi pesquisou com detalhes as linhas, curvas e espirais da impressão digital para que, em 1892, Francis Galton, um antropólogo inglês, publicasse a primeira classificação dos tipos de impressão digital --utilizados até hoje. 

Yagi conta ainda que a impressão digital em tinta é usada para reconhecimento civil e criminal há ao menos cem anos. O FBI (Polícia Federal Americana) controla mais de 200 milhões de impressões digitais em seus bancos de dados há cerca de 30 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário