quinta-feira, 28 de março de 2013

5 AÇÕES PARA MINHA ESCOLA FICAR SEGURA!

 
 
FONTE: REVISTA ESCOLA ABRIL
 
1 - CRIAR UM FÓRUM DE SEGURANÇA
 
A primeira ação do gestor que quer agir preventivamente é fazer do tema um objeto permanente de discussão. Se a escola tiver um conselho atuante, o ideal é que ele também funcione como um fórum para debater essa questão ou que alguns membros sejam destacados para cuidar especificamente desse assunto.
 
Caso contrário, é possível convidar representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar (direção, alunos, pais, funcionários, professores, vigilantes) e ainda um integrante do batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança da região, para formar um grupo, cuja função principal é pensar em ações educativas e melhorias na infraestrutura que garantam a segurança interna, bem como em projetos que promovam a cultura de paz.
 
É essa instância também que encaminhará as possíveis soluções aos problemas que aparecerem e manterá contato com os órgãos competentes - Ministério Público, Conselho Tutelar, organizações não governamentais (ONGs) e outras instituições - para que a escola tenha um canal de interlocução em que as queixas da comunidade em relação à segurança sejam colocadas e debatidas.
 
2 - ELABORAR UM MANUAL INTERNO
 
Formado o fórum, é interessante investir na produção e na divulgação de um manual com as regras gerais da escola, o funcionamento das rotinas de segurança e um sumário com telefones úteis (delegacias próximas, assistência social e Vara da Infância e da Juventude).
 
Vale também incluir os trechos mais importantes do Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo o Grupo de Apoio à Segurança Escolar do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), os delitos mais comuns nas escolas são dano (vandalismo), pichação, porte de arma, uso e tráfico de entorpecentes, lesão corporal, embriaguez, ameaça, corrupção de menores, atentado ao pudor e estupro. "Um protocolo de segurança com a postura a ser adotada em cada tipo de infração é um documento útil para o gestor", aponta Rubim Lemos, promotor de justiça e coordenador do Grupo de Apoio à Segurança Escolar do MPDFT.
 
Faça a leitura e a discussão dele durante as reuniões de pais, do conselho, da Associação de Pais e Mestres e nos horários de formação da equipe.
 
3- MONTAR UMA ESTRUTURA PREVENTIVA
 
"Toda segurança tem de ser voltada para resguardar as pessoas e o patrimônio", afirma Carlos Alberto Reis, pedagogo e consultor em segurança escolar. Para tanto, é essencial que o fórum sugira algumas medidas preventivas, como pedir a professores e funcionários que fiquem atentos aos fatos que fujam da rotina e gerem suspeita.
 
Na entrada da escola, o ideal é que fique sempre a mesma pessoa para que seja capaz de reconhecer os alunos. Em unidades maiores, vale pedir que todos usem crachá ou se identifiquem com a carteira de identidade ou de estudante. Entre os vigias, deve ser organizado um sistema de ronda para que um deles passe regularmente por áreas externas, corredores e locais visados, como o laboratório de informática.
 
Se preciso, é possível solicitar o reforço de funcionários de segurança à Secretaria de Educação. Quando discutida pelo conselho escolar ou pelo fórum de segurança, a instalação de câmeras de vigilância e alarmes é benéfica, desde que fiquem expostas e toda a comunidade tenha ciência de seu uso. "A segurança deve ser encarada como um investimento, pois representa uma economia de custos, já que se evitam depredações e roubos", aconselha Reis.
 
4- ESTABELECER PARCERIAS COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
 
É função dos gestores também colaborar e manter contato com as corporações policiais e outras instituições de segurança pública. Apresente os policiais responsáveis pela ronda na região da escola a alunos, funcionários e pais - eventualmente, e somente com a autorização do diretor, eles poderão realizar operações dentro e no entorno da escola.
 
As promotorias de Infância e Juventude dos Ministérios Públicos e os Conselhos Tutelares são parceiros na orientação e no encaminhamento de menores infratores. Para as Polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros, o gestor pode solicitar palestras e distribuição de materiais que abordem, por exemplo, a prevenção ao uso de drogas.
 
Por fim, a própria Secretaria de Educação pode ser acionada, quando necessário, para providenciar verbas para a construção de muros ou a compra de equipamentos de segurança e iluminação.
 
5- REGISTRAR E CONDUZIR CASOS DE FURTO E VANDALISMO
 
Em alguns casos, atos de vandalismo e furtos são praticados por um ou mais alunos da escola. Quando isso acontece, os vigias não podem colocá-los em situações constrangedoras, ainda que sejam pegos em flagrante.
 
"Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, os menores que cometem infração devem ser levados à direção sem violência nem estardalhaço e, depois, encaminhados preferencialmente para a delegacia de proteção à criança e ao adolescente", afirma Carlos Alberto Reis.
 
É fundamental que os crimes e os atos infracionais que ocorram na unidade sejam registrados. "A polícia só pode investigar o que está em boletim de ocorrência. Muitos delitos que acontecem nas escolas ficam sem solução porque os gestores não denunciam", diz Rubim Lemos.
 
 
 
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Feriado Prolongado = Risco de furto à residência. O que fazer?

Fonte: Revista Exame

8 dicas para deixar a casa segura enquanto viaja

Saiba o que fazer para reduzir o risco de furtos, invasões e acidentes quando a residência fica desocupada

 
 
Cadeado trancando uma porta
 
Períodos de feriado trazem uma preocupação comum a muitas famílias que pretendem viajar: deixar a residência desocupada aumenta o risco de furtos e invasões, sem falar em riscos de encontrar equipamentos queimados por causa de descargas elétricas, entre outros.


Algumas ações simples, no entanto, podem ajudar a evitar aborrecimentos na volta ao lar:
1 Não deixe luzes acesas. Durante o dia indicam que a casa está vazia;
2 Evite deixar as chaves nas portas ou próximo a elas. Invasores podem tentar "pescá-las" usando uma janela, ou derrubá-las, puxando-as por baixo da porta com um pedaço de papel ou tapete;
3 Comunique sua ausência a um vizinho de confiança, fazendo contato eventualmente para saber se está tudo em ordem. Deixe seus contatos também;
4 Não deixe joias ou dinheiro em casa, mesmo dentro de cofres: use cofres de bancos;
5 No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono;
6 Utilize timers para ligar luzes, rádio ou televisão, para dar a impressão de ocupação da residência;
7 Só deixe chaves com pessoas de absoluta confiança;
8 Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso poderá denunciar a saída dos moradores.

terça-feira, 26 de março de 2013

CELULAR + FONE DE OUVIDO + PEDESTRE = ATROPELAMENTO

 
 
 
Fonte: Tânia Passos - DP
 
Morte de pedestre usando fone de ouvido aumentou
 
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um milhão de pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito no mundo.
 
Só no Brasil, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, 9,5 mil pessoas, em média, perdem a vida em atropelamentos todos os anos.
 
Um estudo feito nos Estados Unidos revelou um dado curioso envolvendo acidentes com pedestres: em seis anos, o número de atropelamentos de pessoas usando fone de ouvido triplicou.
 
A pesquisa, publicada na revista especializada Injury Prevention (do grupo British Medical Journals), aponta adolescentes e jovens adultos entre as principais vítimas.
 
É difícil encontrar no nosso país um levantamento semelhante, porém, é inegável que o uso deste tipo de acessório causa distração.
 
A Perkons ouviu especialistas que concordam quanto ao risco a que pedestres estão expostos. “São poucos os estudos que analisam os diferentes fatores contribuintes para um atropelamento.
 
Podemos somente falar em fatores de risco para o pedestre com base em pesquisas realizadas no exterior”, ressalta Renata Torquato*, psicóloga brasileira que trabalha no Departamento Nacional de Trânsito da Noruega (Norwegian Public Roads Administration), em Oslo.
 
E os riscos não se resumem apenas a ouvir música, mas também enviar mensagem de texto, falar ao celular e até mesmo conversar com outra pessoa enquanto se atravessa uma via.
 
“A modernidade leva ao conforto e à facilidade de comunicação, o que muitas vezes coloca o ser humano em condição de risco produzindo o surgimento de situações adversas.
 
Os mais jovens dominam com mais facilidade e rapidez a tecnologia e, por isso, são as maiores vítimas de acidentes quando transitando nas ruas”, afirma Dirceu Rodrigues Alves Junior**, diretor do Departamento de Medicina Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET).
 
Para o médico especialista em medicina de tráfego, “é preciso que o pedestre mantenha em alto nível a atenção, do contrário não conseguiremos reduzir os índices de atropelamentos.
 
O uso desses equipamentos reduz acentuadamente a percepção e retarda o tempo de resposta em caso de situação adversa”, enfatiza.
 
A psicóloga Renata Torquato corrobora a opinião esclarecendo que os sentidos são responsáveis por comunicar o aparelho cognitivo com informações relevantes para a tomada de decisão frente a um determinado estímulo.
 
 “Quando uma pessoa fala ao celular ou usa um aparelho eletrônico com fone de ouvido, a capacidade dos sentidos de captarem as informações sensoriais do ambiente fica dividida.
 
O resultado dessa divisão de atenção faz com que os sentidos não percebam todos os estímulos fornecidos pelo ambiente que são necessários para que ela realize a travessia de forma segura”, expõe. “Desse modo, a informação insuficiente faz com que a pessoa emita uma resposta inadequada, gerando assim o comportamento de risco”, avalia.
 
Incerteza
 
É impossível saber com precisão o número de vítimas de acidente de trânsito causado por uso de equipamentos tecnológicos. Os boletins de ocorrência não trazem a informação de que a pessoa utilizava celular no momento do acidente, por exemplo. Ademais, muitas vítimas se negam a admitir o fato, em grande parte por acreditar que poderão ser prejudicadas.
 
Para o condutor, de acordo com o artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) , é proibido dirigir “utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular”.
 
A infração é considerada média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). “Nos Estados Unidos, algumas cidades já proíbem o uso do aparelho celular também para o pedestre.
 
Entretanto, essa não é uma opinião unânime entre os planejadores e pesquisadores de trânsito”, pondera Renata.
Os pedestres também têm deveres, que estão especificados no CTB.
 
De acordo com o artigo 254, é proibido, entre outras atitudes, “atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim”. A lei estabelece multa, mas como não há regulamentação para essa penalidade, os infratores seguem impunes.
 
Dentro e fora do veículo
 
De acordo com Renata, entre os comportamentos observados nos pedestres que falavam ao celular enquanto faziam travessias estavam: não olhar para todos os sentidos antes de cruzar a via, não respeitar o semáforo, não se certificar de que todos os veículos motorizados estavam totalmente parados e, ainda, andar vagarosamente sem observar a aproximação dos veículos.
 
“Vale ressaltar que esses estudos foram realizados em outro contexto cultural. Isso deve ser levado em conta antes de aplicar os resultados para o contexto brasileiro”, pondera a psicóloga, que também é pesquisadora, consultora e realiza palestras sobre processos psicológicos e comportamentos no trânsito com ênfase nos usuários vulneráveis (ciclistas e pedestres).
 
O diretor da ABRAMET lembra que a tecnologia pode distrair também quem está dentro do veículo, atrás do volante. “Motoristas que falam ao celular ou usam o GPS, por exemplo, também tem a atenção desviada; no entanto, o pedestre ainda é o elemento mais frágil no trânsito, daí a necessidade de atenção a todo o momento”, alerta.
 
Em última análise, uma mudança de atitude sobre o comportamento de pedestres por meio de campanhas educativas seria importante para limitar os riscos de atropelamentos ocorridos por distração.
 
“Um planejamento urbano adequado pode contribuir para influenciar de forma positiva o comportamento dos pedestres, principalmente por obras de engenharia que propiciem a criação de locais para travessias seguras, diminuindo a mortalidade advinda do conflito entre pedestres e motoristas”, reflete Renata, que vai além.
 
“Nos locais onde esses conflitos não possam ser evitados, a lógica da prioridade deve partir da premissa do pedestre, já que esse é o usuário mais vulnerável no trânsito”, conclui.
 
Prevenção
 
Algumas medidas sugeridas para melhorar a segurança dos pedestres são:
 
- Diminuir a velocidade nos centros urbanos com alta concentração de pedestres;
 
- Aumentar a fiscalização dos motoristas para garantir o direito dos pedestres.
 
- Estabelecer pontos seguros e atrativos de travessia como passarelas e faixas de pedestre elevadas;
 
- Realizar campanhas sobre o comportamento seguro do pedestre na cidade, para alertar tanto motoristas quanto pedestres.
 
*Renata Torquato é psicóloga, mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) na linha de pesquisa “Psicologia do Trânsito: Avaliação e Prevenção”. Atualmente trabalha no Departamento Nacional de Trânsito da Noruega (Norwegian Public Roads Administration).
 
É responsável pela revisão do manual “Critérios para implementação de faixa de pedestres e lugares de travessia” e também realiza pesquisas, consultorias e palestras sobre processos psicológicos e comportamentos no trânsito com ênfase nos usuários vulneráveis (ciclistas e pedestres).
 
**Dirceu Rodrigues Alves Junior é médico pós-graduado em Medicina Aeroespacial, Medicina do Trabalho e Medicina de Tráfego. Atualmente é diretor de comunicação e do Departamento de Medicina do Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET).
 
Escreve artigos para revistas e sites especializados na área de saúde ocupacional e é autor do livro “Eu, Você e a Idade” e “Manual de Saúde do Motorista Profissional“.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Idosos High-tech + qualidade de vida = PROTEÇÃO

 
 
Fonte: O Diário
Vanda Munhoz
 
Usar a tecnologia para cuidar da saúde vai muito além dos equipamentos de última geração existentes em hospitais. Uma novidade que desponta na comunidade científica de todo o mundo propõe o uso da engenharia de computação para equipar casas de idosos, com sensores e monitoramento por vídeo.
 
Os equipamentos dão alertas a centrais de atendimento em casos de urgência. Os sensores poderão estar em todos os lugares: roupas, eletrodomésticos, móveis, sapatos e muitos outros itens que integram o cotidiano das pessoas. No caso de criança, seria possível identificar até se ela está se engasgando durante o sono.
 
Esse tema faz parte da dissertação de Maria Luísa Amarante Ghizoni, mestre em Ciências da Computação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e doutoranda em Engenharia Elétrica em Belo Horizonte (MG). Em entrevista a O Diário, ela descreve o que a tecnologia pode fazer pelas pessoas, especialmente, os idosos.
 
Na dissertação de mestrado, apresentada em dezembro do ano passado na UEM, ela propõe o desenvolvimento de um ambiente de "Ubiquitous Healthcare", termo em inglês, que define o cuidado com a saúde, utilizando conceitos e tecnologias, envolvidos com a engenharia de computação invisível.
 
"A grande vantagem é o idoso poder morar sozinho e, caso aconteça alguma coisa, ele pode receber socorro rápido. O sistema emitirá um alerta", observa.
 
O Diário - Em suas pesquisas, a senhora propõe ambientes, objetos e roupas informatizados?
Maria Luísa Amarante Ghizoni - A ideia é que o ambiente, que não necessariamente seja uma residência, mas roupas e objetos da casa, possam ter sensores para auxiliar as pessoas, principalmente, os idosos que residam sozinhos.


Como funcionaria? Haveria uma central de informática na residência?
Sim. Essa central poderia ser um computador na casa ou não. A nossa proposta é, para existir um computador na casa, que seria a central.

Esse computador seria a porta de comunicação com um local específico?
Fizemos pesquisas com sensores que detectam a queda da pessoa, por exemplo. O sensor envia o sinal para o computador, avisando que a pessoa caiu e, automaticamente, pede ajuda à central.


O sistema poderia ser usado em outras situações?
Indicamos também para pessoas com dificuldades motoras e mentais. A pessoa não precisa ficar sendo cuidada o tempo todo. Uma casa pode ser adaptada para auxiliar essas pessoas nas atividade do dia a dia.


O sistema pode ser implantado em roupas de crianças? Elas precisariam estar próximas da central?
Sim! Poderá ser implantada em roupas de crianças e não é necessário estar perto da central, muitos sensores têm acesso direto à internet. Outra opção seria mandar esses dados a celulares, por exemplo, para que eles enviem à internet, de qualquer lugar, visto que, ultimamente, as pessoas tendem a andar sempre com celulares.


Como são os sensores na roupa?
Existem várias possibilidades. Há sensores que medem temperatura, por exemplo, e ficam junto ao corpo. No caso, poderiam monitorar a temperatura da criança, por exemplo. Pesquisei alguns, que emitem sinal de alerta se o bebê correr o risco de sufocar.


Existem muitos tipos de sensores?
Além do que acusa a temperatura do corpo, há sensor de batimentos cardíacos, que são similares a cintas. Há modelos que identificam movimentos inadequados e outros que fazem uma leitura do estado clínico das pessoas pelo suor. Há muitos tipos de sensores para roupas.


Esses sensores poderem ser instalados até em móveis?
Sim! Inclusive, em eletrodomésticos. Por exemplo, uma pessoa que esqueceu o fogão aceso, ou o ferro de passar roupas ligado. O sistema identifica que esses equipamentos não estão sendo utilizados e os desliga automaticamente.


Para o idoso, qual é a vantagem?
A grande vantagem é o idoso poder morar sozinho e, caso aconteça alguma coisa, ele possa receber socorro rápido, para não chegar a um ponto grave. Por exemplo, se ele cair e não puder levantar o sistema emite um alerta. Às vezes, o idoso cai e é encontrado dias depois, quando já é tarde.


O cuidador de idoso seria dispensado com o uso dessa tecnologia?
Não haveria a necessidade de ter uma pessoa cuidando dele durante todo o tempo. Uma enfermeira ou cuidador, por exemplo, poderia monitorar vários idosos e ir até eles caso ocorra alguma coisa.


Com tantos equipamentos - sensores, monitoramento por vídeo. Isso não pode ser entendido como invasão de privacidade?
Os dados são enviados apenas para as pessoas determinadas para isso, as encarregadas pelo sistema. A monitoração deve ser feita de uma maneira que utilize os sensores apenas em caso de uma ocorrência. O sensor ou mesmo a câmera de filmagem seria acionado só em caso de emergência.


Existe alguma limitação nesses sensores, ou seja, elas funcionariam com a eficiência necessária?
O único problema é que os sensores não são tão precisos quanto aqueles utilizados no hospitais, mas também são menos invasivos. Se detectam alguma mudança, têm precisão suficiente para avisar que tem algum coisa errada.


O Brasil produz equipamentos dessa natureza?
O Brasil ainda não produz esse tipo de sensor para venda em grande escala. Por enquanto, há possibilidade de importar sensores que começam a ficar mais baratos. No Brasil, há centros que produzem, mas não para vender em larga escala.


Isso parece distante da realidade do brasileiro. Ter uma casa equipada ou roupas com sensores pode virar realidade, em breve?
Certamente. A utilização de sensores tem sido muito estudada e pesquisada e tem até alguns países de primeiro mundo que já começam a produzir o equipamento. Acredito que, em breve, os dispositivos sejam produzidos em escala comercial.


Esse sistema já foi implantado em algum lugar?
Nossa proposta ainda não foi implantada, mas nossa pesquisa aponta que sistemas semelhantes foram implantados no Japão, no Canadá e nos Estados Unidos.


Mas, em princípio, seria um equipamento caro, talvez destinado a poucas pessoas?
No começo seria um pouco caro, sim. Mas acredito que existem possibilidades menos robustas, mas mais acessíveis.


Existem muitas outras tecnologias dessa natureza, destinadas a facilitar
a vida das pessoas?
A cada dia surgem novas tecnologias, algumas são comerciais.Outras dependem de se criar uma demanda comercial. As tecnologias são muitas, muitos dos exemplos que citei podem usar diferentes tecnologias e integrá-las de maneiras diferentes.


A integração de tecnologias pode ser a solução para muitas situações?
O nosso foco é criar novas soluções, com a junção destas tecnologias. A plataforma apresentada no trabalho é abstrata e pode auxiliar a junção de diferentes tipos de tecnologias focando no cuidado da saúde .
 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Bancos, Ônibus, Lojas e Ruas - Dicas de Segurança

 
 
Fonte: SERASA
Dicas para prevenir-se de assaltos e golpes
 
Na agência bancária e nos caixas eletrônicos
Não vá ao banco sozinho; leve sempre alguém para acompanhá-lo até a agência.
Não aceite ajuda de estranhos. Procure a orientação de um funcionário do banco que apresente identificação visível.
No caixa, se for necessário digitar a senha, coloque o corpo bem junto ao teclado, para evitar que golpistas vejam o número da combinação.
Confira o dinheiro ainda no caixa. Evite fazê-lo na saída do banco.
Use os caixas eletrônicos localizados na parte interna das agências bancárias ou em locais movimentados (postos de gasolina ou shoppings, por exemplo), de preferência durante o dia.
Cuidado com a senha do cartão. Não guarde o número da senha junto com o cartão.
Não aceite ajuda de estranhos nem digite a senha em celulares de desconhecidos.
No transporte coletivo
Evite usar ônibus, trens ou metrôs com excesso ou aglomeração de passageiros, onde a ação de batedores de carteira fica facilitada.
Não fique sozinho em pontos de ônibus localizados em áreas desertas ou mal iluminadas.
Procure sentar-se próximo ao motorista e distante do cobrador, pois este último será o alvo dos ladrões em caso de assaltos.
Nas lojas
Não entre em lojas com muita aglomeração, pois isso ajuda a ação de batedores de carteira; prefira fazer compras em horários de menor movimento.
Evite abrir carteiras ou manusear dinheiro em maços.
Nas ruas
Procure caminhar em grupos ou acompanhado de alguém.
Não utilize sempre os mesmos trajetos e saia em horários diferentes.
Não ostente jóias ou relógios.
Evite andar por locais mal iluminados, mesmo que deseje cortar caminho.
Não leve muito dinheiro na bolsa e deixe à mão o suficiente para pequenas despesas (cigarro, café, lanche etc.)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Porteiro de Condomínio - Redobre a sua atenção!

 
 
Estamos observando uma tendência cada vez maior de criminosos que usam de muita criatividade para ter acesso à locais protegidos.
 
Se vestem de prestadores de serviço, oferecem trabalho, e o porteiro inocentemente, sem treinamento adequado, libera a entrada e se torna mais um número na estatística e nos gráficos de furtos e roubos à condomínios residênciais.
 
Nós sempre estamos postando aqui neste blog, os golpes praticados na praça, à fim de orientar a população para que não sejam vítimas destes marginais.
 
Para orientar o atendimento dos porteiros e demais cidadãos, lançamos até uma idéia sobre como proceder quando se tratar de serviços terceirizados.
 
 

Conforme você verá na notícia abaixo, pessoas de má fé, criminosos, ainda usam disfarces para praticarem os seus crimes, e embora seja algo que a grande maioria sabe, porque ainda caem no golpe?
 
Medite se você está preparado para identificar uma situação de risco.
 
A notícia geralmente procede das grandes capitais do Brasil, mas a tendência dos marginais explorarem cidades menores vai aumentar, porque onde a tranquilidade e o comodismo geralmente predominam na população, é um atrativo e faz a gente se tornar alvos fáceis se não estivermos preparados.
 
Por isso que temos de estar preparados antes que estes criminosos comecem à se instalar em nossa região.
 

Roupas de segurança são achadas com suspeito de assalto a prédios

Fonte: G1 - Globo

Homem de 37 anos foi preso e apresentado nesta terça-feira (19) na SSP.


Irmão também é apontado como suspeito e continua foragido da polícia.



Delegados apresentaram objetos que teriam sido roubados por suspeito (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Delegados apresentaram objetos que teriam sido
roubados (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Foi apresentado nesta terça-feira (19), no prédio da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), o homem apontado como autor de assaltos a pelo menos cinco edifícios em Salvador.
 
Ele foi preso na segunda-feira (18), no bairro da Boa Vista de São Caetano. A polícia informou que, na residência do suspeito, foram encontrados fardamentos com logomarcas de duas empresas de segurança do trabalho.
 
A polícia suspeita que o material era utilizado para facilitar o acesso do suspeito aos edifícios. Também foram encontradas joias, relógios, cosméticos, celulares, eletrônicos e equipamentos de informática na casa.
 
De acordo com a polícia, eles chegavam aos prédios oferecendo serviços de jardinagem e manutenção para atrair a atenção dos porteiros e praticar os assaltos. O irmão do suspeito preso, de acordo com a polícia, já cumpriu pena por roubo e continua foragido.
 
A polícia informou que o suspeito e o irmão dele são responsáveis por assaltos a condomínios localizados em Salvador nas últimas semanas.
 
Conselho de segurança


 Moradores do bairro da Pituba, em Salvador, criaram um "conselho de segurança" para tentar combater assaltos no local.
 
A medida foi tomada após o registro de invasões a prédios residenciais e assaltos a estabelecimentos comerciais na região.
 
A ação dos moradores conta com o apoio de representantes da Igreja Católica, evangélicos, e representantes das polícias Civil e Militar. Com a formação do conselho, a cada quinze dias uma reunião é realizada para definir qual será a melhor estratégia para diminuir a violência no bairro.
 
Para a polícia, ações como essa facilitam a prevenção e a investigação dos crimes. "Dessa maneira nós vamos poder compreender melhor como se vive na Pituba e, através disso, nós podemos montar nosso policiamento", afirma o major Luís Paraíso, comandante da 13ª CIPM, responsável pelo policiamento no bairro.
 
 

terça-feira, 19 de março de 2013

Por que eu preciso de Segurança Privada?

 
 
Muitos argumentam corretamente que o Estado é o responsável e sempre será, quando o assunto for Segurança à População.
 
É direito do cidadão contar com Segurança Pública, aliás, isso ninguém discorda.
 
Mas se pergunte:
 
Porque Segurança Privada é um assunto em alta? Por que Segurança Privada tem sido muito procurado?
 
A resposta é simples.
 
Com o crescimento populacional, crescem também os índices de criminalidade. A Polícia nunca conseguiu acompanhar o crescimento de uma cidade.
 
Sempre faltam efetivos. Salários baixos, profissão arriscada, poucos incentivos à carreira, e falta de investimentos no setor tornam difícil suprir suficientemente o quadro de policiais para os cidadãos.
 
É por isso que precisamos fazer a nossa parte. De que maneira?
 
Nos protegendo melhor.
 
Instalando um sistema de alarme compatível com a real necessidade de cada pessoa.
 
Contratando mão de obra especializada no assunto quando você empresário quer mais segurança para o seu negócio e para os seus colaboradores.
 
E para você chefe de família, que se preocupa com a segurança no lar, além de uma boa educação e carinho, você também precisa proteger a sua família.
 
É com essa perspectiva que trabalhamos à mais de dez anos focando inibir e eliminar chances de sermos surpreendidos pelo imprevisto.
 
Hoje, mais uma matéria, conforme você verá abaixo, fala da insatisfação da população que ainda espera  uma solução das autoridades.
 
A nossa recomendação é:
 
Não espere acontecer, desde já faça a sua parte. Proteja-se!
 
Como a população percebe a segurança pública?
 
Fonte: Jornal Primeira Página
 
Pesquisa de opinião do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que é alto o medo da violência no Brasil e baixa a confiança nas polícias que combatem os crimes. Desta vez, 3.799 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do país.
 
A cada grupo de dez brasileiros, pelo menos seis têm "muito medo" de assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência, conforme o apurado pela pesquisa. Mais da metade sente "muito medo" de sofrer agressão.
 
O percentual de "nenhum medo" em todos os quesitos (assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência) é em torno de 10%, com exceção do temor em sofrer agressão, em que o percentual é de 18,2%.
 
As mulheres se sentem menos seguras que os homens. Apenas 7,8% das entrevistadas disseram não sentir "nenhum medo" de assalto à mão armada, enquanto 16,9% dos homens têm a mesma sensação. Metade dos homens entrevistados afirma ter "muito medo" de assalto à mão armada, enquanto três quartos das mulheres têm a mesma intranquilidade.
 
A amostra da pesquisa permite comparações entre as regiões. Em todos os quesitos, o Nordeste (com mais de 70% das respostas indicando "muito medo") lidera os temores de violência.
Além da sensação de insegurança, a pesquisa ouviu a opinião dos entrevistados sobre as instituições policiais. Apenas a Polícia Federal (PF) teve índice acima de 10% na resposta "confia muito". As polícias civis e militares dos estados, polícias com os maiores efetivos e mais próximas do cotidiano dos cidadãos, atingiram apenas 6% das respostas "confia muito". Cerca de 9% disseram "confiar muito" na Polícia Rodoviária Federal (PRF).
 
Em cada dez entrevistados, seis concordam que a PF e a PRF realizam "seu trabalho com competência e eficiência". Mais da metade dos entrevistados em todo o país discorda da afirmação de que a "Polícia Civil realiza investigações sobre crimes de forma rápida e eficiente". A maioria também discorda que "a Polícia Militar (PM) aborda as pessoas de forma respeitosa".
 
Menos de 45% discordam que a PM "atende às emergências de forma rápida e eficiente". Segundo o Ipea, a percepção negativa das pessoas declaradas "não-brancas" em relação às polícias é 5% acima daquelas declaradas "brancas". Mais de 63% de todos entrevistados afirmaram que "os policiais no Brasil tratam as pessoas com preconceito".
 
Apesar desses indicadores, a maioria da população ainda confia na polícia. Somente cerca de um quinto (20%) disse "não confiar" nas polícias militares e nas polícias civis, enquanto 15% avaliaram negativamente a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
 
Dos entrevistados, 48,4% afirmaram "ter procurado a polícia por algum motivo e passado por um atendimento policial". Desses, 74,1% fazem "avaliação positiva" dos atendimentos policiais.
 
A desigualdade social, a falta de investimento em educação e o aumento do tráfico de drogas foram apontados como as principais causas da criminalidade. O crescimento do comércio ilegal de entorpecentes foi a principal dificuldade enfrentada pelos policiais.
 
A maioria dos entrevistados discorda que os policiais no Brasil "recebem boa formação e são bem preparados". Mais de um quarto dos entrevistados afirmam que ser policial é uma péssima opção de trabalho.
(* Com Agência Brasil)