Em 2.012, conforme vocês verão nas matérias abaixo,
foi uma ano com índices de violência no trânsito aumentando na grande parte das
principais cidades no norte do Paraná.
Infelizmente o Paraná precisa melhorar muito para
baixar estes índices. Mas não se trata de conscientizar apenas os órgãos
federais, municipais e estaduais.
Nós precisamos nos conscientizar. Precisamos fazer
a nossa parte. Já perdemos muitos jovens nesta triste realidade que é a
violência no trânsito.
Leia as matérias abaixo e reflita sobre isso. Faça
a sua parte!
Fonte: O Diário
O Paraná é o Estado com maior índice de mortes de
crianças e adolescentes no trânsito. Em 2010 – dados mais recentes disponíveis
– foram quase 500 óbitos na faixa etária de 1 a 19 anos. A taxa é de 15 mortes
por 100 mil habitantes dessas idades; a média nacional é 8,6.
O dados
constam de pesquisa divulgada ontem pela Faculdade Latino-americana de Ciências
Sociais (Flacso) e pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos
(Cebela).
Dos 100 municípios com mais de 20 mil crianças e
adolescentes e que tiveram, em 2010, as maiores taxas de mortalidade no
trânsito, Maringá está na 58ª posição. Naquele ano, foram 19 óbitos e índice de
19,8 mortes por 100 mil moradores. Sarandi aparece na 71ª colocação, com 18,2
vítimas para 100 mil habitantes de 1 a 19 anos.
No Mapa da Violência 2012, Maringá aparece na 58ª posição do ranking de mortes no trânsito
Doze cidades paranaenses estão na lista, das quais
seis são da região noroeste. O município brasileiro que lidera o índice de
mortes de crianças e adolescentes no trânsito é Barbalha (CE), com taxa de 89
mortes. A cidade tem 55 mil habitantes.
O Mapa da Violência 2012 - crianças e adolescentes
do Brasil analisou bancos de dados do Ministério da Saúde sobre causas
externas, que vitimaram 608.462 jovens entre 1981 e 2010. Os acidentes de
trânsito foram responsáveis por 27,2% das mortes de crianças e adolescentes em
2010.
Os atropelamentos são os que mais vitimam crianças
de 1 a 14 anos. Entre 15 e 19, os acidentes mais comuns são com motos.
Para o tenente Nivaldo do Rego, do Corpo de
Bombeiros, são basicamente três os fatores que levam crianças a morrerem em
acidentes: falta de cinto de segurança, falta ou uso errado da cadeirinha e
crianças muito pequenas na garupa de motos. "Nessas situações, ela pode
ser projetada contra o painel do carro ou cair da moto."
Ele cita que no dia a dia de atendimentos no
trânsito de Maringá, são raros os acidentes envolvendo crianças. No primeiro
semestre, as ambulâncias dos Bombeiros socorreram 528 feridos no trânsito de
Maringá, de 1 a 19 anos – 17% do total de vítimas atendidas.
De acordo com a pesquisa, até 1997, o País observou
taxas cada vez mais crescentes de mortes no trânsito para essa faixa etária. De
1997 a 2000, três primeiros anos do Código de Trânsito Brasileiro, o número de
mortes caiu e se estabilizou. A partir de 2008, voltaram a subir.
Fonte
R7
Foram
1.229 casos registrados neste ano, contra 1.128 ocorrências no ano passado
O Paraná deve intensificar as blitzes de trânsito para
tentar reverter o quadro de mortes nas ruas e estradas. No primeiro semestre de
2012, a taxa de homicídios culposos (sem intenção de matar) no trânsito cresceu
8,95% no Estado, em comparação com o mesmo período de 2011. Foram 1.229 casos
registrados neste ano, contra 1.128 ocorrências no ano passado.
Houve queda nos índices de Curitiba (-3,97%) e nas regiões de São José dos Pinhais (-44,55%); Paranaguá (-51,52); Ponta Grossa (-14,88%); Campo Mourão (-7,14%) e Apucarana (-9,52%). Mas houve aumento em regiões como a Área Integrada de Segurança Pública de Londrina, por exemplo, onde o número de homicídios culposos de trânsito passou de 44 para 97.
Além de verificar possíveis quadros de embriaguez ao volante, o trabalho policial contribui para fiscalizar veículos roubados ou furtados, por exemplo. A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que cerca de 400 municípios deverão dividir as regiões de mais mortes por bairros. A partir das informações, as operações deverão ser montadas especificamente.
Apenas em Curitiba foram 121 homicídios culposos em seis meses, contra 126 no mesmo período do ano passado. Os bairros com maior número de ocorrências são Cidade Industrial (18), Centro (11) e Tatuquara (9).
Houve queda nos índices de Curitiba (-3,97%) e nas regiões de São José dos Pinhais (-44,55%); Paranaguá (-51,52); Ponta Grossa (-14,88%); Campo Mourão (-7,14%) e Apucarana (-9,52%). Mas houve aumento em regiões como a Área Integrada de Segurança Pública de Londrina, por exemplo, onde o número de homicídios culposos de trânsito passou de 44 para 97.
Além de verificar possíveis quadros de embriaguez ao volante, o trabalho policial contribui para fiscalizar veículos roubados ou furtados, por exemplo. A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que cerca de 400 municípios deverão dividir as regiões de mais mortes por bairros. A partir das informações, as operações deverão ser montadas especificamente.
Apenas em Curitiba foram 121 homicídios culposos em seis meses, contra 126 no mesmo período do ano passado. Os bairros com maior número de ocorrências são Cidade Industrial (18), Centro (11) e Tatuquara (9).
Os dados constam no Relatório
Estatístico Criminal referente a crimes de homicídio culposo no trânsito, com
informações sobre os seis primeiros meses do ano da Secretaria de Estado da
Segurança Pública.
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